Banco de Portugal continua a desagravar juros no crédito ao consumo

O Banco de Portugal reviu em baixa alguns dos juros máximos que o sistema financeiro vai poder cobrar a partir de outubro ao nível dos créditos ao consumo. Os novos máximos estarão em vigor em todo o quarto trimestre do ano. Em comunicado, o supervisor anunciou que decidiu manter o juro máximo nos créditos pessoais cuja finalidade seja a de financiar educação, saúde ou energias renováveis, que continuará assim nos 5,5%, tal como no terceiro trimestre. Já os créditos pessoais para outros fins ou os créditos automóvel verão o máximo recuar.

O BdP decidiu que no último trimestre deste ano, o crédito pessoal para outros fins poderá custar no máximo 13,8% em juros, um recuo de 0,3 pontos face ao trimestre anterior e de 0,4 pontos face ao período homólogo. Este é mesmo o maior recuo no juro máximo nestes créditos desde o quarto trimestre de 2015, quando o juro máximo nestes créditos foi cortado em 0,6 pontos – de 15,4% para 14,8%.

Corte idêntico vão sofrer os juros máximos que o setor pode cobrar nos cartões de crédito – ou linhas de crédito, contas correntes, facilidades de descoberto. Este é mesmo o tipo de crédito ao consumo cujo juro máximo mais tem sido ‘atacado’ pelo Banco de Portugal, que há cinco trimestres consecutivos corta 0,3 pontos ao mesmo.

Se durante o terceiro trimestre do ano os cartões de crédito podiam cobrar um máximo de 16,4%, no último trimestre este valor cai para 16,1% – o valor compara com os 17,3% de máximo decretado para o quarto trimestre de 2016. Para se perceber melhor a sequência dos cortes, note-se que no quarto trimestre de 2015, o máximo era de 18,5%, valor que um ano antes era de 20,5%.

Além da redução dos juros máximos no crédito para outros fins e nos cartões de créditos e afins, também o crédito automóvel foi beneficiado com a redução dos juros máximos decidida hoje pelo BdP: as locações financeiras ou ALD, passam de poder cobrar 5,3%, para apenas 5,1%, no caso de veículos novos. Já em viaturas usadas, a queda é dos 6,7% para 6,3%.

Fonte noticia: dinheirovivo.pt

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