As instituições financeiras concederam 455,05 milhões de euros, em Abril, revelou o Banco de Portugal. Um valor que representa uma queda de 23,4% face ao mês anterior e de 3,9% face ao mês homólogo. Este é mesmo o montante de novo crédito mais baixo desde Julho do ano passado.
Depois de, em Março, os novos créditos ao consumo terem superado os 590 milhões de euros, Abril foi um mês de quebra. A queda nos montantes financiados verificou-se em todos os segmentos, mas foi mais acentuada no crédito pessoal sem finalidade específica. Foram concedidos 180,45 milhões de euros, menos 29,3% do que em Março. Este continua, contudo, a ser o segmento que capta mais dinheiro.
Já o crédito pessoal com finalidade educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos ascendeu a 3,35 milhões de euros, o que representa uma queda de 24,6% face ao mês anterior.
No que diz respeito ao crédito automóvel, a tendência foi também negativa. Foram emprestados 27,35 milhões de euros em locação financeira ou ALD para automóveis novos, 7,58 milhões de euros em locação financeira ou ALD para automóveis usados, 44,11 milhões de euros na modalidade com reserva de propriedade ou outros para automóveis novos e 122,27 milhões de euros na mesma modalidade para automóveis usados. As quedas mensais andaram entre os 12,9% e os 23,1%.
Os cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto captaram 69,95 milhões de euros. Um valor que representa uma diminuição de 26,1% face a Março.
Desde o início do ano, as instituições financeiras concederam pouco mais de dois mil milhões de euros em crédito ao consumo. Um montante que supera em 8% os 1,86 mil milhões de euros concedidos nos primeiros quatro meses do ano passado.
Fonte noticia: jornaldenegocios.pt
Partilhar:
O Parlamento já aprovou a Lei da Euribor Negativa, com esta iniciativa legislativa os bancos são obrigados a repercutirem integralmente os valores negativos da Euribor nos créditos.
Saber mais
10 alterações na legislação laboral acordadas pelo Governo, UGT e Patrões.
Saber mais